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Tráfico de pele de elefante cresce na Ãsia
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Um relatório da Elephant Family descobriu que o comércio de pele de elefante – para a fabricação de joias, pílulas medicinais etc. – cresceu muito desde 2018.

De acordo com a pesquisa, o comércio se espalhou através de uma faixa grande do sudeste asiático, incluindo China, Laos, Vietnã e Caboja.

Segundo um relatório anterior, publicado em abril de 2018, uma pessoa parecia estar por trás do comércio de peles, pelo menos no início.

Em 2014, um traficante denominado “Jaz” postou em um fórum de discussão online sobre o negócio, gerando 23 respostas, o que indicou um comércio pouco conhecido.

O novo relatório observa que os traficantes disseram conseguir seus produtos em lugares diferentes.

Alguns deles afirmam que algumas peles vieram de elefantes em cativeiro de Mianmar, outros disseram conseguir em zoológicos.

“Esse tráfico continua, aumentando e se espalhando geograficamente”, declarou Dave Augeri, biólogo e chefe da conservação da Elephant Family.

Para sua investigação, a ONG reuniu informações online, entrevistou pessoas e enviou investigadores disfarçados de possíveis compradores – que conversaram com vendedores, fabricantes, caçadores e policiais.

“O comércio agora está se espalhando para outros países, o que é muito preocupante”, disse Christy Williams, diretora do Fundo Mundial da Vida Selvagem.

Para o tráfico de pele de elefante, os caçadores matam elefantes adultos e jovens.

Atualmente, cerca de 50.000 elefantes asiáticos permanecem na natureza, menos de um décimo do número de elefantes africanos.

Autoridades de Mianmar vêm aumentando a fiscalização para tentar proteger a espécie dos caçadores.

A Elephant Family afirma que os elefantes caçados para o comércio de peles são normalmente atingidos com flechas envenenadas, e morrem lentamente enquanto o veneno vai deixando o animal cada vez mais desesperado e sedento.

Os corpos normalmente são encontrados perto ou dentro da água, o que pode contaminá-la.

As investigações da ONG registraram pelo menos 100 traficantes online, que anunciaram as vendas de pele de elefante em 27 fóruns diferentes, com mais de 200 contas.

O comércio da pele em pó é ainda mais forte que as joias feitas com os elefantes, em parte porque é mais fácil evitar a identificação das peças.

“Você sempre pode alegar que o pó é feito com alguma espécie legal, como plantas”, disse Augeri.

Segundo o National Geographic, a Elephant Family também descobriu que alguns vendedores de medicamentos começaram a comercializar o pó de pele de elefante misturado com um pó feito de escamas de pangolim.

A tendência é preocupante, visto que o mamífero é o animal mais traficado do mundo.

Imagem: National Geographic
Fonte: ANDA

   
       
 
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